Pages

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O FALA ESCRITOR EXISTE!


Nada mais justo que começar a comentar a 19ª do Projeto fala Escritor, parafraseando o principal homenageado do evento, o Movimento Cultural ArtPoesia, que muito oportunamente diz que “A poesia existe, resiste e insiste”.

A edição de número 19 adotou a temática e convidou os fundadores da Revista ArtPoesia, os escritores e poetas Carlos Alberto Barreto eJosé da Boa Morte, que munidos de oratória e poesia, concederam aos presentes o prazer de ouvi-los. Os Escritores falaram ainda sobre a fundação do movimento e da revista, que já completou uma década e caminha para a segunda, sobre a resistência da poesia no cenário baiano e sobre a importância de se acolher os novos escritores, entre outros assuntos que discorreram perfeitamente.





A intervenção musical da edição contou com a estreia do músico autodidata Pitágoras Soares, irmão da poetisa Lucymar Soares(Cymar Gaivota), que agradou e bastante o público presente e com sua voz marcante cantou canções autorais e outras já conhecidas, o que arrancou palmas e fez o público cantar junto.








Em outro momento muito especial do evento, a escritora e repórter Ana Paula Fanon que apresentou o seu blogLiteratura Subversiva, encantou literalmente o público com a sua eloquência e no ensejo prestou homenagens a grandes nomes da literatura brasileira.





No quadro “Quem é o Escritor” que não ficou devendo nada para os demais quadros do evento, tivemos o escritor e poeta Josué Ramiro Ramalho que fez a sua apresentação autobiográfica e finalmente foi visto sem a sua marca, o chapéu que ele usa em todas as suas apresentações. O poeta falou sobre sua luta interna para colocar pra fora o poeta que havia presa dentro de si, arrancou risos, aplausos e com suas palavras disse que é o escritor.


O que já parecia estar ótimo, ainda tinha espaço pra ficar melhor e ficou, quando a escritora Miriam de Sales, com a doação de exemplares do seu livro “Bahia de Outrora”, para que fossem sorteados entre os presentes, desencadeou a repetição do gesto por parte de outros autores e a plateia é quem foi a verdadeira premiada.


Realmente, os baianos são insistentes, a programação que no início do evento contava apenas cinco poetas inscritos para declamar, no seu decorrer pôde contar com pelo menos 17 interessados, dentre os quais vale lembrar a presença inusitada da escritora Clara Maciel e a estreia da poetisa Carla Elísio. Vários presentes entre escritores e expectadores assinaram a lista de presença e a estes também se deve o sucesso do evento:

Leandro de Assis, Moreira Barreto, Priscila Ribeiro, Vera Lucia, Tairine Ceuta, Renata Rimet, Vital Vasconcelos, Kalila Marinho, Deni Carvalho, Aline Silva, Estefane Alessandra, Gladson Ramalho, João Bosco Santos, Carlos Barreto, Jorge Carvalho, Rômulo Santos, Bruno Moura, Emilly Ramalho, Adrildo de Assis, Marise Pereira, Ricardo dos Santos, Wendel Nunes, Marlene Filho, Carla Elísio, Rosângela Elísio, Marli Machado, Nadia Cerqueira, Ivan de Almeida, Luiz Menezes, Pinho Sannasc, Thamy Santana, Camila Ceuta, Lucymar Soares, Emanuela Silva, Lindinalva Silva, Fau Ferreira, Jair, Nádia Silva, Bruno Máriston, Gildasi Malaquias, Carlos Souza, Altair Ramos ( Almirante Águia), Mirian Sales, Josué Ramalho, Valdeck Almeida de Jesus, Rebeca Santana, Pitágoras Soares.

A edição de número 19, apresentada pelo escritor e idealizador do projeto, Leandro de Assis, seguramente está entre as mais animadas já realizadas e os rostos novos e as muitas estreias dão uma pequena dimensão do quanto o Fala Escritor está crescendo. Uma coisa é certa, sempre serão esperados e bem vindos os rostos novos, porque como diz o ArtPoesia, “a poesia existe, resiste e insiste”!


Postagem: Leandro de Assis, Pinho Sannasc, Valdeck Almeida e Renata Rimet.
Fotos: Tairine Ceuta

quarta-feira, 4 de maio de 2011

UM POEMA EM CADA ÁRVORE. UMA SEMENTE A SER PLANTADA!


Um poema em cada Árvore. Uma semente a ser plantada!

O que se pode dizer de uma iniciativa tão inovadora e no mínimo inusitada em prol da produção literária, a democratização do acesso aos bens culturais e popularização da poesia? Pois é, sei que não faltariam adjetivos nem conceitos para tal iniciativa e as especulações seriam as mais diversas, sobretudo as polemicas teriam um vasto conteúdo para alimentarem-se. Como já citado a iniciativa é no mínimo inusitada e com toda certeza chama bastante à atenção.

Uma promissora idéia simples que nasceu em Governador Valadares/MG e vem ganhando notoriedade e adeptos de todo o Brasil.

O projeto consiste na publicação informal voluntária e autorizada de poemas de autores desconhecidos do grande público que são impressos e pendurados em árvores de praças, ruas, avenidas e calçadões da cidade. Uma idéia simples que começou em agosto de 2010 a partir de iniciativa do poeta Marcelo Rocha e já conta com a participação de poetas de diversas cidades do Brasil.

A participação é tão simples quanto o próprio projeto, podendo contribuir toda e qualquer pessoa com textos em versos da própria autoria. O Instituto orienta que o os trabalhos sejam remetidos ao e-mail institutopsia@hotmail.com e este deverão estar digitados no Word utilizando o padrão de fonte ”Arial”, tamanho 16. Os textos enviados são lidos e avaliados pela coordenação do projeto e selecionados conforme qualidade literária e adequação ao público e de acordo à avaliação, voluntários do Instituto Psia fazem a instalação dos poemas nas árvores.

Durante as várias e bem sucedidas edições do projeto, não foram poucas as participações e valorosos os nomes inscritos de diversos estados , dentre os quais os dos poetas Valdeck Almeida de Jesus, Leandro de Assis, Fau Ferreira, Leandro Flores, Malú Ferreira, Dante Barbosa, Antônio Luiz Cazumbá, Alice Daniel, Laerte Lopes, Larissa Santiago, Carolina Takahashi, Eliana Wissman, Eurípedes Barbosa, Inaiá Simões, Jarbas Almeida, Jessé Ribeiro, José Carlos Gueta, Maurício de Oliveira, Michele Carneiro, Néri França, Paulo Nery, Ricardo Santos, Marcelo Rocha, Sandro Nonato, Simone Moura e Mendes. Uma parceria quem vem dando certo! Este é o conceito mais adequado para um projeto sui generis e tão polivalente como este, que tanto agrega ao universo literário nacional e porque não dizer internacional.

Para dirimir qualquer resquício de dúvidas entre os participantes acerca dos direitos autorais, Instituto procura salientar que a participação no projeto é voluntária e não haverá pagamento de direitos autorais. Todo o material enviado poderá ser reproduzido na internet, no blog e Flickr do Instituto Psia.

Iniciativas honoríficas como Um poema em cada árvore” ou congêneres devem ser propaladas ao mundo, especialmente pela sua coletividade, sua seriedade e pelo empreendedorismo facilmente observado. Fica, portanto aberto o convite parra todos quantos queiram disseminar essa idéia.